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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1,59
MB
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Título: |
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A cultura da repetência em escolas cariocas |
Autor: |
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Maria de Lourdes Sá Earp
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRJ/SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA |
Área Conhecimento |
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SOCIOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2006 |
Acessos: |
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1.297 |
Resumo |
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Esta tese tem o objetivo de estudar a repetência, principal impedimento para a
universalização da conclusão do ensino fundamental no Brasil, através de um estudo de
caso em duas escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro, uma municipal e outra
estadual. Na escola brasileira, o aluno que não aprendeu deve ser punido com a
reprovação, que se naturalizou como o principal recurso para ensinar. Segundo essa
cultura o professor não se vê responsável pelo aprendizado e promoção dos alunos bem
como não concebe sua prática sem a reprovação. A pesquisa em salas de aula revelou
como a cultura da repetência se reproduz na própria estrutura de aula, na medida em que
o professor não ensina a todos os alunos. A sala de aula pode ser descrita pela metáfora
centro e periferia, que define onde ficam os alunos que são ensinados e os outros. As
representações docentes justificam a estrutura centro-periferia. Para além da
reprodução, descrita por Bourdieu, a sala de aula tem uma estrutura própria. As histórias
dos alunos os definem socialmente, demonstrando que existem dois tipos de alunos no
centro. Os primeiros, conforme a teoria da reprodução, são alunos cujas condições
extras escolares contribuíram para seu lugar privilegiado na sala de aula. Os segundos,
conforme este estudo demonstrou, são alunos com condições sociais menos
privilegiadas. De acordo com o efeito Pigmalião, tais alunos foram escolhidos para
serem ensinados pelo professor. O ritual da sala de aula é legitimado pelo julgamento
feito nos conselhos de classe, onde os professores atribuem valores morais ao juízo
escolar. |
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