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Título:  
  Por que Continuamos Juntos? Reciprocidade, Mudança Cultural e Relações de Poder entre o Urbano e o Rural
Autor:  
  Arthur Yamamoto   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFC/SOCIOLOGIA
Área Conhecimento  
  SOCIOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  781
Resumo  
  O presente trabalho aborda as relações sociais estabelecidas entre consumidores urbanos da cidade de Fortaleza e produtores rurais familiares de Guaraciaba do Norte; no Estado do Ceará; associados em torno da ADAO – Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica. Trata-se de uma experiência inspirada nos princípios da Agricultura Motivada pela Comunidade; em que consumidores se comprometem a adquirir semanalmente as hortaliças (folhas; frutos e raízes) produzidas pelos agricultores que; por sua vez; se comprometem a produzir de forma orgânica; em variedade; quantidade e qualidade; a demanda dos consumidores. A partir dessa experiência; são analisados os confrontos entre o campo (produtores) e a cidade (consumidores) – reais e idealizados – em diferentes níveis; de valores e perspectivas; assim como o papel do agrônomo; que se coloca como um mediador entre esses dois mundos; e os conflitos que daí emergem; contextualizados no embate entre a agricultura convencional (baseada no uso intensivo de produtos químicos artificiais e; mais recentemente; nos organismos geneticamente modificados) e a agricultura orgânica (ou; no caso da ADAO; agricultura biodinâmica); que evidencia alternativas não apenas tecnológica mas também como expressão do ethos da sociedade contemporânea que reivindica novas formas de relacionamento do homem com a natureza; nos processos de geração de riquezas e de sua apropriação mais igualitária e justa. Assim; a ADAO é analisada como um empreendimento de economia solidária e de mercado justo; considerando que ela se propõe a afastar os interesses de lucro e busca de vantagens antagônicas entre consumidores e produtores; ao mesmo tempo em que apregoa a produção orgânica de alimentos; livres de agrotóxicos; e condições dignas aos produtores como prerrogativas.
     
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