|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
2.98
MB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Influência da freqüência cardíaca na qualidade de vida e capacidade física em pacientes com fibrilação atrial crônica |
Autor: |
|
Jefferson Jaber
 |
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UNIFESP/MEDICINA (CARDIOLOGIA) |
Área Conhecimento |
|
MEDICINA |
Nível |
|
Doutorado
|
Ano da Tese |
|
2008 |
Acessos: |
|
1,636 |
Resumo |
|
A estratégia de controle da freqüência cardíaca é uma alternativa aceitável à estratégia de controle do ritmo em pacientes com fibrilação atrial crônica. No entanto; os critérios atuais utilizados no controle da freqüência cardíaca são empíricos e baseados em poucos dados científicos. Objetivo: Analisar a influência da freqüência cardíaca na qualidade de vida e na capacidade física de pacientes com fibrilação atrial crônica por meio do Holter de 24 horas; teste da caminhada de 6 minutos e teste ergoespirométrico. Casuística e métodos: Foram avaliados 89 pacientes do sexo masculino com fibrilação atrial crônica que apresentavam freqüência cardíaca em repouso menor que 90 bpm. Estes pacientes foram submetidos a um questionário de qualidade de vida (SF-36); seguido da realização do teste da caminhada de 6 minutos; teste ergoespirométrico e Holter de 24 horas. Resultados: Houve diferença significante na qualidade de vida no escore dos componentes físico e mental nos pacientes que apresentavam freqüência cardíaca ≤ 110 bpm no final do teste da caminhada de 6 minutos quando comparados com pacientes com freqüência cardíaca > 110 bpm (284;10 ± 81;37 vs 247;45 ± 85;03; p = 0;04 e 316;59 ± 75;91 vs 266;84 ± 93;75; p = 0;01; respectivamente) e no escore do componente físico nos pacientes que apresentavam freqüência cardíaca média ≤ 80 bpm no Holter de 24 horas em comparação com freqüência cardíaca > 80 bpm (284;25 ± 70;91 vs 240;81 ± 93;55; p = 0;02). No entanto; não houve diferença significante na qualidade de vida nos pacientes que apresentavam freqüência cardíaca máxima entre 85% e 115% em comparação com freqüência cardíaca > 115% da máxima predita para a idade no teste ergoespirométrico. Além disso; quando a qualidade de vida foi comparada entre três grupos por meio da associação do Holter de 24 horas e do teste da caminhada de 6 minutos para controle da freqüência cardíaca (grupo 1; freqüência cardíaca ≤ 110 no teste da caminhada de 6 minutos e freqüência cardíaca média ≤ 80 bpm no Holter de 24 horas; grupo 2; com freqüência cardíaca controlada por apenas um dos dois testes; e grupo 3; freqüência cardíaca > 110 bpm no teste da caminhada de 6 minutos e freqüência cardíaca média > 80 bpm no Holter de 24 horas); houve diferença
xx
significativa entre os três grupos no escore dos componentes físico e mental (p = 0;035 e p = 0;026; respectivamente). Na avaliação da capacidade física; observou-se que pacientes com índice de variação da freqüência cardíaca ≤ 10 bpm/min apresentaram melhor pico de consumo de oxigênio quando comparados com os índices de variação da freqüência cardíaca > 10 bpm/min (26;76 ± 6;17 vs 22;83 ± 4;84 ml O2/Kg/min; p = 0;002). Conclusões: Pacientes com freqüência cardíaca ≤ 110 bpm no final do teste da caminhada de 6 minutos e pacientes com freqüência cardíaca média ≤ 80 bpm no Holter de 24 horas apresentaram melhor qualidade de vida mensurada pelo questionário SF-36. O simples controle da freqüência cardíaca em repouso não foi suficiente quando desejamos obter melhor qualidade de vida. O Holter de 24 horas e o teste da caminhada de 6 minutos devem ser utilizados como métodos complementares no controle da freqüência cardíaca. O melhor controle do índice de variação da freqüência cardíaca esteve relacionado com a melhor capacidade ao exercício. |
|
|
|
|
|
 |
|
|
|