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Título:  
  Efeitos do modo ventilatório sobre as variáveis hemogasométricas em eqüinos submetidos à mudança de decúbito durante a anestesia geral inalatória com halotano
Autor:  
  Paula Aguiar Sa   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESP/BOT/MEDICINA VETERINÁRIA
Área Conhecimento  
  MEDICINA VETERINÁRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  1.201
Resumo  
  Em eqüinos; mudanças de decúbito durante anestesias prolongadas podem contribuir para a redução da oxigenação sanguínea; uma vez que o lobo pulmonar não dependente (funcional) é repentinamente comprimido. Hipotetizou-se que a mudança de decúbito durante a anestesia reduziria significativamente a oxigenação sanguínea (PaO2) e que a instituição da ventilação controlada seria capaz de prevenir a diminuição da PaO2 após a mudança de decúbito. Foram utilizados 16 eqüinos adultos hígidos; sem raça definida; com peso corpóreo de 444;3 ± 42;5 Kg; provenientes do Regimento de Cavalaria “Dragões da Independência”. Os animais foram submetidos a procedimentos cirúrgicos onde fosse necessária a mudança de decúbito. Mediante jejum alimentar de 12 horas e hídrico de 4 horas; os animais foram premedicados com acepromazina (0;05 mg/kg; IM) e após 30 minutos; com xilazina (0;5 mg/kg; IV). A anestesia foi induzida com diazepam (0;1 mg/kg; IV) e cetamina (2;2 mg/kg; IV) e mantida com halotano diluído em O2. A dobutamina foi empregada para manter a pressão arterial média acima de 70 mm Hg durante todo o procedimento. Os animais foram equitativamente divididos em 2 grupos; sendo que no grupo VE a anestesia foi mantida sob ventilação espontânea; enquanto no grupo VC a anestesia foi mantida sob ventilação controlada (frequência respiratória: 6 mov/min; relação inspiração/expiração: 1/3; volume corrente: 15 mL/kg e pressão de pico inspiratório entre 25 a 30 cm H2O). Os procedimentos cirúrgicos foram iniciados em decúbito lateral esquerdo (DLE) e; após 75 minutos; os animais foram reposicionados em decúbito lateral direito (DLD) até o término da cirurgia. Análises hemogasométricas do sangue arterial foram realizadas após 30 e 75 minutos de posicionamento em cada decúbito (M1 e M2 no DLE e M3 e M4 no DLD; respectivamente). Durante a VE; observou-se hipercapnia (PaCO2 > 45 mm Hg) e acidose respiratória (pH < 7;35); sendo que a PaCO2 se elevou após a mudança de decúbito [elevação máxima: 92;1 ± 18;0 mm Hg em M4 (DLD) em relação a M1: 63;4 ± 11;1 mm Hg (DLE)]. Durante a VE; houve redução significativa da oxigenação sanguínea após 75 min da mudança de decúbito (M4: 205;8 ± 124;7 mm Hg) em relação aos valores de PaO2 observados antes da mudança de posicionamento (M1: 271;8 ± 84;8 mm Hg). A VC reduziu a PaCO2 a valores próximos dos fisiológicos (35 a 45 mm Hg); sendo que esta redução foi significativa em relação à VE em M1; M2; M3 e M4. Quando comparada à VE; a VC foi associada a valores de PaO2 significativamente maiores (52 a 96% de elevação); sendo que a VC não foi associada à redução da PaO2 após a mudança de decúbito. Conclui-se que a mudança de decúbito; em eqüinos anestesiados com halotano e mantidos sob ventilação espontânea; resulta em maior detrimento da oxigenação arterial; com diminuição dos valores de PaO2. A instituição de ventilação controlada; desde o início da anestesia; previne a acidose respiratória; além de resultar em valores de PaO2 mais próximos do ideal com uso de O2 a 100%.
     
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