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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
863,19
KB
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Título: |
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Avaliação neurocomportamental e genotóxica da amantadina |
Autor: |
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Vanessa Kaefer
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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ULBRA/GENÉTICA E TOXICOLOGIA APLICADA |
Área Conhecimento |
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GENÉTICA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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794 |
Resumo |
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Amantadina (AMA) é um fármaco com ampla utilização terapêutica. Seu mecanismo de ação
ainda não está totalmente esclarecido; mas sabe-se que AMA atua promovendo o aumento da
síntese e liberação de dopamina e como antagonista de receptores NMDA. Tendo em vista que
há poucos estudos sobre a ação genotóxica da AMA; este trabalho pretendeu avaliar seus
possíveis efeitos genotóxicos; utilizando o teste cometa e o teste de micronúcleos in vivo. Em
adição; foram avaliados os efeitos da AMA sobre a memória e o comportamento
estereotipado. As doses de AMA usadas neste estudo foram obtidas a partir da dose máxima
tolerada (DMT 60 mg/kg) em camundongos machos CF-1. Os resultados indicaram que AMA
15 mg/kg não afetou a memória associativa (avaliada na tarefa de esquiva inibitória); nem a
memória não-associativa (avaliada no teste de habituação ao campo aberto). Na dose 30
mg/kg; não afetou a locomoção ou exploração dos animais no campo aberto; porém; na sessão
treino da esquiva inibitória; houve um aumento significativo na latência em relação ao grupo
que recebeu salina; sem afetar a retenção das memórias de curta e longa duração (STM e
LTM). Na dose mais alta (60 mg/kg); AMA prejudicou a locomoção e exploração no campo
aberto; além de aumentar a latência na sessão treino na tarefa de esquiva inibitória;
possivelmente devido a algum efeito neurotóxico. Assim; a performance dos animais na sessão
teste; para avaliar a STM e a LTM pela esquiva inibitória; e habituação no campo aberto; foi
afetada por efeitos neurocomportamentais induzidos por AMA 60 mg/kg; especialmente a
diminuição da locomoção e exploração; na sessão treino. Após três dias de administração de
AMA 15 mg/kg houve indução de comportamento estereotipado no último dia de observação;
possivelmente devido à sensibilização de receptores dopaminérgicos. Contudo; AMA na dose
de 60 mg/kg reduziu o comportamento estereotipado do primeiro ao terceiro dia; sugerindo
melhora neste comportamento; indicando que esta droga pode estar atuando em múltiplos
sistemas de neurotransmissão; ou ainda; provocando um possível aumento da recaptação de
dopamina como demonstrado em estudos anteriores. Os resultados do teste cometa em sangue
periférico indicaram que AMA causou danos ao DNA após a administração das doses 30 e 60
mg/kg; porém; 24h após a administração; os danos já haviam sido reparados. No fígado;
somente houve aumento significante do DI (índice de dano) e DF (freqüência de dano) na
10
concentração 60 mg/kg comparados com o grupo salina. No tecido cerebral; AMA na dose de
30 e 60 mg/kg induziu danos ao DNA; indicando possível atividade neurotóxica. Porém; AMA
não aumentou a freqüência de micronúcleos em medula óssea e; portanto; não foi capaz de
induzir mutações cromossômicas; após três dias de tratamento consecutivos. O conjunto dos
resultados indica que AMA na menor dose testada não causou danos ao DNA e nem prejuízo
na memória; locomoção; exploração e motivação; porém nas doses maiores induziu danos ao
DNA; inclusive no tecido cerebral; bem como alterações neurocomportamentais; sugerindo
efeitos neurotóxicos. |
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