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Título:  
  O mercado de trabalho do jovem e o programa nacional de estímulo ao primeiro emprego
Autor:  
  Leôncio José Bastos Macambira Júnior   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UECE/PLANEJAMENTO E POLITICAS PÚBLICAS
Área Conhecimento  
  POLÍTICAS PÚBLICAS
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  595
Resumo  
  O estudo tem o intuito de discutir a situação do jovem no mercado de trabalho; partindo de uma análise mais global; para depois restringir-se ao município de Fortaleza; o qual é um exemplo real da difícil travessia do jovem no mundo do trabalho. Essa análise; porém; acontece paralelamente a uma leitura sobre as políticas públicas de emprego; com destaque para as ações da intermediação de mão-de-obra e do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego. Nesse último caso; utiliza-se uma pesquisa semi-estruturada para investigar os atores sociais nele envolvidos. Para as demais análises; utiliza-se uma pesquisa documental; onde recorre-se a uma bibliografia especializada sobre o tema em questão. Sem dúvida; apesar dos enfoques distintos; são mecanismos públicos que podem possibilitar a redução do hiato demanda e oferta da força de trabalho. É bem verdade que o mercado constrói sua própria lógica; setorializa as pessoas; quer seja pela cor; pela raça; pela condição de vida; quer seja; até; pela sua origem (urbana/rural/interior/capital). Mas o jovem não é só trabalho; nem tampouco; uma estatística isolada. Ele é; acima de tudo; um personagem que produz; que quer arte; cultura; ensino; respeito; dignidade e a possibilidade de ser feliz. Infelizmente; o país tem dado poucas respostas as grandes inquietações e necessidades de sua juventude. Faltam escolas; ensino de boa qualidade; trabalho; incentivo a arte e a cultura; o lazer; a cidadania. Na contramão de melhores condições sociais e; conseqüentemente; de suas vidas; milhares de jovens entregam-se ou são seduzidos para as atividades informais; ilegais. Assim é a sina de muitos dos jovens que vivem nos grandes centros urbanos das cidades. Fragilizado e contaminado pelo exemplo das coisas fáceis e acessíveis das atividades ilegais; vêem seus sonhos e suas oportunidades passando diante de seus olhos. O Estado; por sua vez; mostra-se cada vez mais; incompetente e avesso a dimensão de tantos problemas enfrentados pela juventude. Por fim; é preciso reconhecer que o desemprego jovem caiu no período 2003-2006. Contudo; é prematuro afirmar categoricamente que esse declínio foi motivado pela criação do Programa Primeiro Emprego; mas também é inegável que a criação de políticas públicas podem amenizar não só o drama do desemprego; mas proporcionar ações de cidadania; orientação para o trabalho; entre outras. Na opinião dos jovens; empresas e entidades executoras do PNPE; muitas lacunas não foram preenchidas ou acertadas; mas foi comum a análise de que o programa foi importante para a juventude; em particular; para os jovens mais pobres e com maiores dificuldades de inserção no mercado de trabalho.
     
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