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Título:  
  Excesso de peso e adiposidade em crianças de 6 a 9 anos de idade
Autor:  
  Teresa Maria Bianchini De Quadros   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFSC/EDUCAÇÃO FÍSICA
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO FÍSICA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  592
Resumo  
  Objetivo: Avaliar o desempenho do IMC na identificação do excesso de peso (EP) e verificar o excesso de adiposidade (EA) em crianças. Métodos: A amostra foi composta por 585 escolares; com idades entre 6 e 9 anos; da rede particular e pública; da 1ª a 4ª série do ensino fundamental do município de Ponta Grossa; PR. Foram realizadas avaliações antropométricas da massa corporal e estatura para o cálculo do IMC e das dobras cutâneas (DC) do bíceps (BI); tríceps (TR); subescapular (SE); axilar oblíqua (AO); supra-ilíaca oblíqua (SI); abdominal vertical (AB) e panturrilha medial (PM). Foram desenvolvidos pontos de corte para o EP com base no IMC da própria amostra (IMC-A) por meio da curva ROC. O “padrão-ouro” para EA foi verificado de acordo com o 85th da DC SE da referência de Johnson et al. (1981). Foram avaliadas a sensibilidade (SEN) e especificidade (ESP) dos pontos de corte para EP do IMC-A e dos critérios de Cole et al. (2000) (IMC-Cole) e Conde e Monteiro (2006) (IMC-C&M). As diferenças entre os sexos e as idades para as prevalências de sobrepeso e obesidade foram verificadas através do Quiquadrado; e para as médias das sete DC; adiposidade total (D 7 DC); central (D 4 DC) e periférica (D 3 DC) utilizou-se a ANCOVA; ajustando para os efeitos do sexo e idade. A prevalência do EA central (DC SE) e periférica (DC TR) foi verificada de acordo com o 85th da referência de Johnson et al. (1981); sendo que as diferenças entre os sexos e as idades foram investigadas através do Qui-quadrado. Para determinar a contribuição das DC na explicação do IMC foi utilizada a regressão múltipla Stepwise. Resultados: Os valores médios do IMC variaram de 15;93 a 17;25 kg.m-2 para ambos os sexos. Os pontos de corte do IMC-A foram menores que os do IMC-Cole e IMC-C&M; e os valores para a SEN e ESP foram mais próximos do IMC-C&M. Independente da idade; a SEN do IMC-C&M foi superior ao IMC-Cole para os meninos; com extensão de 53;3% a 100% vs. 33;3% a 92;3%; e semelhante para as meninas; variando de 68;4% a 100% para ambos os critérios. De acordo com o IMC-C&M; a prevalência de EP foi de 28;9%; sendo que as meninas apresentaram maior prevalência de obesidade e os meninos de sobrepeso (p<0;001); não havendo diferença entre as idades (p=0;241). Quanto às sete DC; adiposidade total; central e periférica; as meninas apresentaram valores superiores aos meninos (p<0;001). Em geral; as crianças de seis anos apresentaram valores inferiores às mais velhas (p<0;05). As prevalências de EA central e periférica foram de 18;2% e 13;6%; respectivamente. Não foi encontrada diferença entre os sexos para o EA central (p=0;067); enquanto que para o EA periférica observou-se prevalência mais elevada para os meninos (p=0;018). Em relação às idades; as crianças de nove anos apresentaram menor prevalência de EA central e periférica (p<0;05) em comparação às mais novas. Quanto aos resultados da regressão; a DC AB foi responsável pelo maior percentual de explicação do IMC (58;5% para os meninos e 56% para as meninas); com predominância de DC da região central na maioria dos modelos. Conclusão: Tanto o IMC-C&M quanto o IMC-Cole apresentaram resultados satisfatórios para o diagnóstico de EP em crianças brasileiras. Porém; o IMC-C&M mostrou-se mais sensível; acarretando menor número de falsos negativos. As DC da região central foram determinantes do EA; especialmente a DC AB. Na prática epidemiológica; a avaliação de DC que indicam distribuição de adiposidade central; aliadas ao IMC; pode auxiliar na determinação precoce de fatores de risco cardiovascular na infância.
     
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