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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
3.35
MB
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Título: |
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Estudo do comportamento do polímero de mamona como material de substituição óssea em defeito diafisário no fêmur de ratos frente a alterações secundárias à associação com nanopartículas [...] |
Autor: |
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Renato Silva Nacer
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFMS/SAÚDE E DESENVOLVIMENTO NA REGIÃO CENTRO-OESTE |
Área Conhecimento |
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FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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736 |
Resumo |
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O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento biológico do polímero de
mamona como substituto ósseo em defeito diafisário no fêmur de ratos associado à
presença de nanopartículas de Sílica e Zircônia em diferentes tempos de evolução.
Foram utilizados 36 ratos machos da linhagem WISTAR, divididos em quatro grupos
distintos e subdivididos por período de análise, sendo: grupo 1 (G1) - defeito ósseo
preenchido com polímero de mamona acrescido de carbonato de cálcio, grupo 2
(G2) - polímero de mamona com carbonato de cálcio dopado com 5% de
nanopartículas de Sílica, grupo 3 (G3) - polímero de mamona com carbonato de
cálcio dopado com 10% de nanopartículas de Sílica, e grupo 4 (G4) - polímero de
mamona acrescido de carbonato de cálcio dopado com 5% Zircônia. Decorrido o
período de observação de 15, 30 e 60 dias, os animais foram submetidos à
eutanásia e os fêmures removidos e encaminhados para avaliação histológica e
microscopia eletrônica de varredura. A microscopia eletrônica revelou porosidade
distinta em função da natureza do dopante. A avaliação histológica mostrou que
houve crescimento ósseo em todos os grupos estudados, com maior tendência de
crescimento no grupo contendo polímero de mamona acrescido apenas por
carbonato de cálcio. No período inicial de avaliação (15 dias) observou-se ausência
de neoformação óssea nos animais do G2, que apresentaram, juntamente com os
animais do G4, intensa presença de fibroblastos e uma pseudocápsula de tecido
fibroso ao redor do implante. Aos 30 dias, todos os grupos apresentaram resultados
semelhantes, as diferenças não eram significantes estatisticamente. Aos 60 dias,
notou-se menor neoformação óssea nos animais dos grupos 2 e 4 quando
comparados aos dos grupos 1 e 3, porém, maior crescimento e invaginação óssea
para o interior do material foi observada no grupo 1, e maior presença de
fibroblastos, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos no grupo 3 aos 60 dias. Não
houve diferença estatística significativa quanto à presença de reação inflamatória
entre os grupos e momentos estudados. Concluiu-se neste estudo que a associação
do polímero de mamona com nanopartículas de Óxido de Silício e Zircônio é viável
uma vez que tanto a Sílica como Zircônia mostraram-se biocompatíveis, permitindo
crescimento ósseo entre os poros dos materiais. Entretanto, em todos os momentos
estudados, observou-se maior quantidade estimada de tecido ósseo maduro nos
animais com implantes de polímero de mamona sem dopante. A maior presença de
osteoblastos, osteócitos e osteoclastos nos animais do grupo contendo 10% de
Sílica no polímero de mamona sugerem que a sílica tem potencial osteoindutor,
favorecendo a agregação e diferenciação celular, persistindo a atividade integrada
dos três tipos de células envolvidas no processo de ativação-reabsorção-formação
óssea, mesmo após longo período de observação. A rugosidade pode ser uma
característica morfológica importante nos materiais estudados no que diz respeito à
agregação e crescimento ósseo. |
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