|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
687,15
KB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Afetos como construtores de uma práxis pedagógica no ensino-aprendizagem de matemática |
Autor: |
|
Amanda Marina Andrade Medeiros
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UNB/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
|
EDUCAÇÃO |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2009 |
Acessos: |
|
735 |
Resumo |
|
Este estudo vem analisar em que sentido e medida os professores dos anos iniciais do
ensino fundamental levam em consideração os afetos de seus alunos para favorecer a
aprendizagem matemática em sua práxis pedagógica. Levando em consideração a
complexidade do objeto de pesquisa, foi necessária uma pesquisa que interpretasse a
realidade e o contexto onde ocorre esse fenômeno. Por isso utilizou-se a Epistemologia
Qualitativa no presente estudo. A pesquisa participante também é utilizada em todo o
processo de pesquisa, já que a pesquisa tem cunho participativo e contributivo. O estudo
foi realizado em uma sala de aula do quarto ano do ensino fundamental em uma escola
pública de Brasília. Os principais instrumentos utilizados para a construção dos dados
foram o caderno de campo e entrevistas não-diretivas com a professora e os alunos da
turma. A pesquisa mostrou a importância de o professor considerar o aluno como um
todo, não apenas como um ser cognitivo, mas também como um ser que manifesta
afetos que na aprendizagem matemática. A prática do professor precisa estar em
consonância com as necessidades afetivas, sociais e cognitivas do aluno. As
observações mostraram que os alunos estão o tempo todo manifestando afetos na
realização de atividades matemáticas. A análise dos dados permitiu a conclusão de que
para a aprendizagem ocorrer o aluno precisa de um motivo que o impulsione.
Verificaram-se, também, vários eventos onde os alunos desejam o conhecimento
matemático, gerando uma satisfação ao encontrar esse objeto de desejo. Porém, quando
esse objeto não é disponibilizado à criança, ela se sente frustrada. A pesquisa também
mostrou que certas atividades e metodologias da professora são geradoras de estresse,
como a avaliação. Observou-se que a professora sabe da importância dos afetos na sala
de aula e na organização do trabalho pedagógico, porém muitas vezes utiliza esse saber
para obter o controle da turma. O estudo desvendou que a professora percebe que seus
alunos manifestam afetos e utilizam estes vezes em favor da aprendizagem matemática,
vezes para reprimir seus alunos. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|