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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
410,11
KB
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Título: |
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Kant e Wittgenstein sobre a necessidade da universalização da moral |
Autor: |
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Geraldo Macagnan
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNIOESTE/FILOSOFIA |
Área Conhecimento |
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FILOSOFIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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698 |
Resumo |
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Alguns dos atuais questionamentos sobre a moralidade na sociedade são estudados nesta
Dissertação. O objetivo é apresentar os principais elementos da doutrina moral kantiana bem
como os questionamentos que ela sofre, destacando a posição de Wittgenstein. Kant
apresenta sua doutrina moral baseada no dever. Dever de realizá-la, não em conformidade
com a lei, pois desta forma estaríamos no legalismo, mas por um dever que nos leva a agir
independente de nossas vontades subjetivas, movidas apenas por inclinações. A distinção
entre agir por dever e em conformidade com o dever, é a grande distinção entre a moralidade
e a legalidade. Agir por dever estabelece a possibilidade da universalização no aspecto
moral. Contrapondo a esta afirmativa, apresenta-se Wittgenstein que contesta tal afirmativa
kantiana, afirmando que, se agíssemos por dever, as regras morais estariam baseadas em
princípios de punição ou prêmios, portanto nossa ação moral seria sempre condicionada para
que recebêssemos algo em troca. Superando as propostas tanto kantiana, quanto
wittgensteniana buscamos a relação entre as tradições e o desenvolvimento de novos padrões
morais, tendo presente às situações do mundo contemporâneo, onde estudamos duas novas
formas de interpretar a moralidade a partir do sujeito: o emotivismo e o relativismo. No
relativismo encontramos a afirmação segundo a qual um juízo ético não pode ser verdadeiro
ou falso, desta forma não se pode afirmar que algo é correto ou incorreto. Já no emotivismo
a sua verdade ou falsidade não depende das razões que o sustentam, mas sim do estado de
ânimo subjetivo ou dos costumes culturais que a contextualizam. A compreensão da
racionalidade nas tradições favorece para a discussão e argumentação dos padrões de
moralidade, o que se torna necessário de esclarecimento. Através dos conceitos analisados,
pode-se compreender sua relação com a possibilidade de uma sociedade justa e o
desenvolvimento de padrões morais que superem determinadas correntes filosóficas que
observam apenas o princípio subjetivo da ação moral. |
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