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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
927,80
KB
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Título: |
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Avaliação de processos de apropriação de um programa de condicionamento físico por pessoas que vivem com hiv/aids |
Autor: |
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Tadeu Paccagnella
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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USP/RP/PSICOLOGIA |
Área Conhecimento |
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PSICOLOGIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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596 |
Resumo |
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O advento da aids levou profissionais da área de saúde a pesquisarem e desenvolverem técnicas ao combate à doença, considerando além das necessidades biológicas, acontecimentos psicológicos e sociais. O desgaste (ou emaciação) provocado pela infecção é uma complicação capaz de causar fraqueza e perda da capacidade funcional do organismo. Outra manifestação, a lipodistrofia, causada pelo uso constante dos anti-retrovirais se caracterizada pela perda de gordura subcutânea em braços, pernas e face, aumento da gordura nas regiões abdominal e dorso cervical, além de maior proeminência de veias em braços e pernas, provocando alterações fisionômicas, influenciando a percepção sobre o domínio físico e imagem corporal das pessoas e sobre as pessoas com aids, potencializando angústias, estigmatização, diminuição de auto-estima e isolamento. A prática de atividades físicas vem sendo recomendada aos pacientes para melhor atenção aos aspectos físicos, psicológicos e sociais. Em Ribeirão Preto, Brasil, foi criado, com recursos próprios, por uma equipe multiprofissional de enfrentamento à aids juntamente com uma ONG, um programa de condicionamento físico em musculação para se verificar as respostas referentes à performance da aptidão física, redução de lipodistrofia e percepção de qualidade de vida desses indivíduos. Após 60 sessões de treinamento os resultados obtidos, através de entrevistas e testes, demonstraram melhora nos níveis de aptidão física, diminuição nos efeitos da lipodistrofia, além de melhor percepção em Qualidade de Vida, envolvendo reintegração social e afetiva, via redução de tensões e isolamento social ganhando socialização e auto-estima. Essas informações apresentam elementos como subsídios à discussão de possíveis desdobramentos das atividades físicas como estratégia ao enfrentamento das perdas e danos conseqüentes da infecção. |
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