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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
853.81
KB
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Título: |
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Contando histórias, governando a vida - pedagogias do rádio no mundo contemporâneo |
Autor: |
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Marta Campos de Quadros
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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ULBRA/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2005 |
Acessos: |
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610 |
Resumo |
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Esta dissertação, Contando Histórias, Governando a Vida - Pedagogias do Rádio
Informativo no Cotidiano Contemporâneo, tem por objetivo procurar mostrar e compreender
como o rádio informativo se constitui num dispositivo cultural midiático, com perfil
pedagógico, capaz de interpelar os ouvintes no seu cotidiano, através das histórias que conta,
governando condutas e fabricando identidades. Trata-se de tornar o rádio informativo visível
e dizível, dentro do contexto da cultura globalizada - marcada, hegemonicamente, pela
imagem - através da descrição e análise das narrativas radiofônicas informativas - notícias,
spots e jingles - como textos culturais que articulam discursos e produzem sujeitos.
Este estudo se inscreve na vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais, utilizando-se das
contribuições teóricas de Michel Foucault - no que se refere às noções de poder e
governamentalidade -, e de Stuart Hall, Henry Giroux e Douglas Kellner, entre outros autores
que abordam a mídia como dispositivo pedagógico produtivo no que se refere às identidades.
O corpus empírico da pesquisa constitui-se de 24 horas de gravação da programação diária
das rádios Gaúcha e CBN-Porto Alegre, acrescido de flashes da programação gravados
posteriormente com o objetivo de atualizar dados. As emissoras escolhidas pertencem ao
segmento informativo, transmitindo em rede e via satélite, e ligadas a duas das maiores
corporações multimídias do País - Rede Brasil Sul de Comunicações e Organizações
Globo/Sistema Globo de Rádio.
As análises desenvolvidas parecem evidenciar as narrativas radiofônicas informativas como
articuladoras de tempos e espaços dos acontecimentos, instituindo a cidade como o locus
privilegiado de práticas sociais e da circulação de discursos que acabam por subjetivar e
sujeitar os indivíduos no sentido de tornarem-se cidadãos - seres da cidade. O rádio
informativo ofereceria, diariamente, uma espécie de "receituário" de condutas e "catálogo" de
identidades, ensinando o ouvinte - intima e coletivamente - a ser e viver a sua vida, no seu
lugar, de tal ou qual forma. |
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