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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
566,61
KB
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Título: |
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Avaliação de longo prazo de crianças e adolescentes portadores de carcinoma diferenciado da tireóide |
Autor: |
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Fernanda Vaisman
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRJ/MEDICINA (ENDOCRINOLOGIA) |
Área Conhecimento |
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MEDICINA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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465 |
Resumo |
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Introdução: O carcinoma de Tireóide é o tumor endócrino mais comum na infância e adolescência. Apesar disto, é uma patologia rara nesta faixa etária sendo responsável por 1,5-3% de todos os carcinomas nesta faixa etária nos EUA e Europa. A apresentação costuma ser mais agressiva e a sobrevida bastante longa. O tratamento e o estadiamento são baseados em dados gerados a partir de estudos com adultos devido à escassez de trabalhos que contemplem esta população. Em decorrência disto, ainda persistem diversas controvérsias quando se trata de carcinoma diferenciado de tireóide na população pediátrica.
Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar a evolução de longo prazo de pacientes diagnosticados com carcinoma diferenciado da tireóide antes dos 20 anos de idade acompanhados em dois grandes centros de referência.
Desenho do estudo e pacientes: Realizado um estudo de coorte não concorrente no qual foram selecionados 65 pacientes acompanhados em média por 12,6 anos, matriculados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho-UFRJ ou no Instituto Nacional do Câncer-INCa, entre os anos de 1980 e 2005. Os dados foram coletados por meio de revisão dos prontuários. Todos foram estadiados de acordo com as classificações TNM, MACIS, AMES e ATA avaliando sua capacidade de predição do sucesso da ablação e da evolução no longo prazo.
Resultados: Foram avaliados 65 pacientes com uma idades de 4 a 20 anos (mediana de 14 anos). Dentre todas as variáveis analisadas, encontrou-se uma freqüência de metástase linfonodal de 61,5%, sendo este um fator de pior prognóstico tanto para o sucesso da ablação quanto na sobrevida livre de doença (p=0,014 e 0,0008 respectivamente). A presença de metástases à distância também foi um bom preditor de insucesso na ablação (p=0,014). Todos os sistemas de estadiamento tiveram uma boa sensibilidade e um alto valor preditivo negativo para prever o sucesso da ablação, porém apenas a classificação da ATA se mostrou significativa no longo prazo (p=0,02).
Conclusões: A presença de metástases, seja linfonodal ou à distância, determina um pior prognóstico em relação ao sucesso da ablação, sendo que a presença de linfonodos aumenta o tempo que o paciente leva até tornar-se livre de doença. Todos os sistemas de estadiamento foram eficientes em determinar os pacientes de mau prognóstico, porém dentre os pacientes classificados com baixo risco, 49,2% não tiveram uma boa evolução. No longo prazo, apenas a classificação de ATA manteve uma boa correlação com o tempo para tornar-se livre de doença. |
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