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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
541.95
KB
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Título: |
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Potenciais hospedeiros alternativos para o fitoplasma e o espiroplasma, agentes do enfezamento do milho, e alterações bioquímicas em plantas infectadas pelo espiroplasma |
Autor: |
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Isolda Cristina Ruschel Haas
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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USP/ESALQ/AGRONOMIA (FITOPATOLOGIA) |
Área Conhecimento |
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AGRONOMIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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883 |
Resumo |
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Os enfezamentos vermelho e pálido são importantes doenças do milho, causadas,
respectivamente, por um fitoplasma e por um espiroplasma (Spiroplasma kunkelii). As duas
formas de enfezamento foram relatadas no Brasil no início da década de 70 e se tornaram
economicamente relevantes no início dos anos 80, com a introdução de novas técnicas de cultivo
no milho. Apesar de ser um patossistema conhecido e estudado, ainda há certos pontos em
relação à doença que permanecem desconhecidos. Um deles é em relação à sobrevivência do
vetor (Dalbulus maidis) e do patógeno durante a entressafra. Outro, diz respeito às alterações
bioquímicas envolvidas na relação hospedeiro-patógeno. O presente trabalho visou avaliar
algumas gramíneas, usadas na formação de pastagens, e ervas-daninhas, que ocorrem nas áreas
cultivadas com milho, como possíveis hospedeiros alternativos destes patógenos; ainda, buscouse
estudar algumas alterações bioquímicas que ocorrem nas plantas de milho quando infectadas
por espiroplasma. Para isto, o trabalho foi desenvolvido em três etapas. Na primeira, onze
espécies de capins e ervas daninhas foram experimentalmente inoculadas com o espiroplasma
através do vetor. As avaliações foram realizadas com base na observação de sintomas, na
detecção molecular do espiroplasma nos tecidos das plantas inoculadas e na contagem de insetos
sobreviventes nestas plantas inoculadas. Como resultado, nenhuma das espécies testadas mostrou
resultado positivo para presença do patógeno inoculado e não demonstrou capacidade em
hospedar o espiroplasma. Em uma segunda etapa, três gramíneas sabidamente infectadas com o
fitoplasma do enfezamento vermelho do milho (capim colonião, capim braquiária e capim
marmelada) foram testadas quanto à capacidade de servirem como planta-fonte na aquisição do
fitoplasma pelo vetor. Após o estabelecimento dos insetos nestas plantas, os mesmos foram
transferidos para plantas sadias de milho. As avaliações também foram realizadas com base na
observação de sintomas e detecção molecular do fitoplasma nos tecidos das plantas inoculadas.
Das três espécies testadas como hospedeiras alternativas, o capim colonião demonstrou ser um
hospedeiro alternativo do fitoplasma. Estes resultados trouxeram uma significativa contribuição
ao melhor conhecimento da epidemiologia da doença, mostrando a existência de outro hospedeiro
do patógeno além do milho. Na última etapa, foram escolhidos um híbrido suscetível e um
resistente, os quais foram inoculados com cigarrinhas infectadas pelo espiroplasma e submetidos
à análise bioquímica para avaliação de alguns compostos, como proteínas, fenóis, clorofilas,
açúcares e as enzimas peroxidase e -1,3-glucanase. Amostras foliares foram coletadas e
avaliadas em 6 diferentes períodos: 0, 10, 20, 40, 60 e 80 dias após a inoculação. Os resultados
revelaram um aumento na quantidade de todos os compostos avaliados, porém uma redução na
clorofila e proteína total para o híbrido suscetível. As análises evidenciaram que as alterações nas
atividades enzimáticas parecem fazer parte de uma resposta inespecífica de defesa da planta. |
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