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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
5,66
MB
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Título: |
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Monitoria patológica e inquérito epidemiológico para avaliação da infecção por helmintos e coccídios em suínos de abatedouros da região metropolitana de Recife e Zona da Mata do estado de Pernambuco |
Autor: |
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Alessandra Santos D`Alencar
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRPE/MEDICINA VETERINÁRIA |
Área Conhecimento |
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MEDICINA VETERINÁRIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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507 |
Resumo |
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Os pesquisadores e veterinários que atuam na suinocultura brasileira possuem uma boa idéia
dos problemas sanitários existentes, especialmente na sua própria região de atuação. Em
função do curto ciclo de produção e do caráter clínico ou subclínico de muitas das
enfermidades que acometem os suínos, a utilização do matadouro surgiu como importante
fonte de dados epidemiológicos sobre a incidência e prevalência de doenças nos rebanhos,
tornando-se a monitoria de animais em abatedouros uma das mais importantes fontes de
informações para a obtenção de dados para avaliação da situação da saúde de sistemas de
produção de suínos, com a finalidade de obter estatística sobre incidências ou prevalências de
doenças limitantes que afetam os suínos. Desta forma, desenvolveu-se este trabalho com o
objetivo de analisar a associação entre a frequência de infecção por helmintos e coccídios e
características das propriedades, e avaliar as lesões em órgãos de suínos em abatedouros da
Região Metropolitana de Recife e Zona da Mata do estado de Pernambuco, Brazil. O trabalho
foi realizado em três abatedouros inscritos no sistema de inspeção estadual, localizados na
Região Metropolitana de Recife e Zona da Mata do estado Pernambuco, no período de julho
de 2008 a maio de 2009. Analisaram-se 715 suínos, oriundos de oito granjas tecnificadas e
três de subsistência. Realizou-se a contagem de ovos/oocistos nas fezes e coprocultura para
diagnóstico da infecção por parasitos gastrintestinais em amostras fecais coletadas na linha de
inspeção, além da inspeção das vísceras para verificação de lesões e coleta de material para
exame histopatológico. Um questionário investigativo foi utilizado para conhecer a situação
das granjas. A positividade para helmintos foi de 2,7% (12/447), predominando ovos tipo
Strongyloidea. A presença de coccídios foi detectada em 6,5% (29/447), incluindo Eimeria
spp e Isospora suis. Dentre os achados macroscópicos predominaram as de pulmão com
43,8% (313/715), seguidas de 4,7% (35/715) para fígado e rins com 2,6% (19/715), com
frequências respectivamente maiores para pneumonia, manchas leitosas e hidronefrose.
Histologicamente, predominaram as pneumonias granulomatosas; nos fígados com manchas
leitosas foram observados congestão sinusoidal, focos inflamatórios granulomatosos,
perihepatite granulomatosa, e infiltração eosinofílica nos espaços interlobulares. Nos rins,
nefrite intersticial crônica. Observou-se associação significativa (p < 0,05) com as variáveis
relacionadas ao manejo das instalações, particularmente os aspectos higiênicos, tanto para as
taxas de parasitismo por helmintos e coccídios quanto para a frequências de manchas leitosas
e lesões pulmonares. |
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